Código Preto: Espionagem desafiadora do início ao fim

Esses dias, decidi desvencilhar a imagem e o apego que tenho do Michael Fassbender como Magneto (X-Men) e fui procurar algo recente que ele tinha feito. “Código Preto” (Black Bag) me apareceu para ser o responsável por essa façanha!

É um filme de espionagem que, à primeira impressão, me remeteu a um clima de algumas cenas de James Bond dos anos 70! Um toque retrô de luxo, permeando a alta sociedade ou algo perto disso.

A direção é do competente Steven Soderbergh e o elenco conta ainda com nomes como Marisa Abela, Tom Burke, Naomie Harris, Regé-Jean Page e Pierce Brosnan, além de Fassbender e Cate Blanchett.

George Woodhouse (Michael Fassbender) é um agente secreto britânico encarregado de investigar o vazamento de uma arma cibernética ultrassecreta e poderosa chamada Severus. Entre alguns dos suspeitos de traição estão membros do MI6 e sua própria esposa, Kathryn (Cate Blanchett).

Com um desconfortável sentimento de investigar Kathryn, desconfiando de tudo e de todos, George organiza um jantar em sua casa com todos os suspeitos e sugere um jogo onde todos teriam que falar sobre coisas íntimas. É aí que um jogo insano começa!


Vale o Balde de Pipoca? 🍿

É um clima de desconfiança, pistas falsas e verdadeiras o tempo todo. Michael Fassbender conseguiu me fazer chegar ao objetivo inicial: ele me desvencilhou da imagem de Magneto que eu tinha e me trouxe uma variante de James Bond bem convincente. O filme busca a falha de fidelidade dos personagens em cada detalhe, transitando por todos e arrancando deles os segredos mais discretos que dão liga para se chegar à verdade que ele tanto busca durante toda a trama.

O filme, para mim, foge bastante dos clichês do gênero, tratando de espionagem psicológica mesmo, como eu vi falando em alguns lugares e com o que concordo inteiramente. Além do mais, as pitadas de suspense e a espionagem matrimonial apimentam ainda mais a trama, porque o personagem acaba tratando de um dilema pessoal que questiona a confiança na parceira e até onde a privacidade do outro deve ser mantida, se é que deve ser mantida, enfim!

Foi uma grata surpresa esse filme, porque apertei o PLAY bem despretensiosa, esperando o mais absoluto nada, e terminei sem conseguir piscar direito! Corre fazer essa pipoca porque vale o Balde!

Regiane Jodas

Regiane Jodas, paulistana, sagitariana, publicitária de gaveta, fotógrafa nas horas vagas, apaixonada por rock, dogs, shows, filmes e séries. Uma TDAH que está retomando o hábito da leitura

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