Os Roses – Até que a morte os separe: amor e ódio temperados com bom humor!

No último dia 21, fui convidada pela página “Benedict Cumberbatch Brasil” (onde também saiu um review meu hoje), no Instagram, dedicada ao Benedict, para a cabine de imprensa do filme “Os Roses – Até que a Morte os Separe”, que tem estreia nos cinemas marcada para o próximo dia 28 de agosto. Hoje fui liberada para falar sobre o filme e que agradável surpresa sair da sessão com o nível de entretenimento preenchido com sucesso!

O filme é um remake dos anos 90, nessa ocasião dirigido por Danny De Vito, e que agora ganha uma nova roupagem nas mãos de Jay Roach, estrelado por Benedict Cumberbatch e Olivia Colman.

Por trás da comédia leve e das piadas que me tiraram gargalhadas genuinamente honestas, o distanciamento de expectativas dos personagens, a dificuldade de demonstrar afeto nas diferenças que se fazem presentes e a falta de diálogo desfazem o amor no cotidiano, e deixam a você somente a opção de lidar com o desequilíbrio e a sensatez, fazendo com que você reflita sobre como conduzimos nossas relações, não só amorosas, mas de vida.

Todo o questionamento sobre como uma história de amor pode começar perfeita e avassaladoramente cheia de vida, afeto e cumplicidade, e aos poucos, nos grandes e pequenos gestos, no excesso e na falta de palavras, na falta e no exagero de gestos empáticos, pode minar e acabar numa enorme explosão de “salve-se quem puder”!

Benedict é Theo, um arquiteto confiante em um projeto inovador e acaba vendo seus planos tomando um rumo inesperado! Já Ivy é uma chefe de cozinha que trabalha em um restaurante, mas resolve abandonar a vida em um restaurante renomado para abrir seu próprio negócio em um lugar mais tranquilo, do zero, e se surpreende com os resultados. O apoio mútuo entre o casal, com dois filhos, era constante, a sintonia entre eles, perfeita. Com as mudanças, ele passa a ser do lar, cuidando da casa e dos filhos, enquanto ela vive para o trabalho, capas de revistas, jornais, eventos e viagens.

Cada um passa a viver uma vida paralela, “solitária” e insatisfeita. Ivy tem suas responsabilidades girando em torno dos compromissos do restaurante, Theo, por sua vez, fica inseguro com um recomeço de sua carreira, sobrecarregado com as tarefas familiares. As cobranças aparecem, os amigos percebem, muita coisa começa a ser posta em jogo.

Trágico!? Sim, porém, em “Os Roses – Até que a Morte os Separe”, tudo é levado ao espectador com o melhor do bom humor bem roteirizado, pincelado com a precisão cômica de Benedict Cumberbatch e Olivia Colman, que conduzem essa dança tragicômica perfeitamente, com um timing pouco visto! A química entre eles é fluida, é como se fosse uma luta de boxe traduzida como uma dança intensa e desenhada por ambos, que fazem tudo transitar muito bem entre o desafiador e a leveza. É a falta de equilíbrio desse relacionamento tóxico em uma história equilibrada na medida certa no que diz respeito à produção.

Um filme que vale a ida ao cinema com todas as estrelinhas que ele merece!

Obrigada ao Benedict Cumberbatch Brasil, à 20th Century Studios BR, à Disney BR e à Agência BCBiz. por me proporcionarem a oportunidade de viver a experiência e poder falar sobre o filme! Tudo foi perfeito!

Direção: Jay Roach
Roteiro: Tony McNamara
Produção: Jay Roach, Michelle Graham, p.g.a., Adam Ackland, p.g.a., Leah Clarke, p.g.a., Ed Sinclair, p.g.a., Tom Carver
Elenco: Benedict Cumberbatch, Olivia Colman, Andy Samberg, Allison Janney, Belinda Bromilow, Sunita Mani, Ncuti Gatwa, Jamie Demetriou, Zoë Chao e Kate McKinnon

Regiane Jodas

Regiane Jodas, paulistana, sagitariana, publicitária de gaveta, fotógrafa nas horas vagas, apaixonada por rock, dogs, shows, filmes e séries. Uma TDAH que está retomando o hábito da leitura

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